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SEREI SEREIA?

A peça conta a história de Inaê, uma menina cadeirante que, para enfrentar suas limitações e o preconceito, recebe de sua mãe, na forma de uma história, uma nova perspectiva: na verdade, ela é uma sereia e, por isso, jamais poderia andar como os humanos. Ao nascer em nosso mundo, a sua linda cauda de peixe foi transformada em pernas, que não se adaptaram a essa nova condição.

Assim, Inaê vive entre um mundo de fantasia, em que ela é a Princesa do Reino do Fundo do Mar, e a sua realidade, onde é uma criança cadeirante que, além das dificuldades diárias impostas pela falta de acessibilidade, também precisa enfrentar preconceitos. 

A narrativa retrata tanto os desafios enfrentados por crianças com deficiência quanto o papel do imaginário infantil na construção da identidade e autoconfiança. Serei Sereia?  destaca a necessidade de aceitação real além de medidas estruturais. O espetáculo expõe preconceitos diretos e indiretos, muitas vezes perpetuados por desconhecimento, mesmo quando motivados por boas intenções.

“SEREI SEREIA?” trata de questões urgentes: não somente a necessidade de criação de mecanismos de inclusão para os portadores de deficiências, como sobretudo a real aceitação, e saudável conscientização dessas condições, pela sociedade como um todo. Afora as dificuldades estruturais da falta de acessibilidade, e os preconceitos diretos enfrentados pelos portadores de deficiências, eles ainda enfrentam uma imensa série de problemas causados pela simples ignorância de uma sociedade que, ainda que por vezes municiada de “muita boa vontade”, na verdade pouco sabe sobre as reais necessidades dessas pessoas, mais especificamente aqui, as crianças! Existem também o que chamamos de “preconceitos indiretos”, aqueles presentes em supostas “ações que devem ser as corretas” de todos, mas que no fim das contas funcionam, sim, como outros tipos de preconceitos.

O livro de KELY DE CASTRO não somente é preciso no tratamento do tema, como sobretudo é poético: a exemplo do grande clássico do cinema italiano “A VIDA É BELA” (dirigido por Roberto Benigni em 1998), aqui também a criança é protegida de uma realidade mais dura, por meio de um jogo. Se no filme o pai protege o filho dos horrores da vida no campo de concentração nazista por meio da ilusão de que vivem em um jogo, aqui a mãe faz o mesmo, ao “brincar” com a sua filha, fazendo-a crer que é uma linda sereia, o que certamente aumenta a sua confiança e diminui as suas angústias.

Pois acreditando ser uma sereia, a menina Inaê estabelece um olhar sereno para a sua deficiência. Entretanto, é fora dos muros de casa, justamente na escola, que ela enfrenta os maiores desafios, vivendo um cotidiano de preconceitos, ainda que muitas vezes os agentes da discriminação nem estejam percebendo as suas atitudes. As crianças acreditam, por exemplo, que a menina ou é extremamente frágil, ou doente, e por isso têm medo de machucá-la, ao brincarem com ela. Daí evitam construir relações com Inaê. Já os professores e funcionários da escola a tratam com excesso de zelo, impedindo a sua autonomia. E é justamente dessas reações equivocadas das pessoas em volta, que a menina Inaê mais se ressente. 

O texto, assim, trata de abrir espaços para uma discussão maior: estará a nossa sociedade verdadeiramente preparada para o convívio com as crianças portadoras de deficiências? Não seriam necessárias mudanças urgentes nos paradigmas dessas relações?

 

 

Texto: Kely de Castro. 

Adaptação e Direção: Henrique Sitchin. 

Assistência de Direção: Aguinaldo Rodrigues. 

Elenco: Aguinaldo Rodrigues, João Santiago, Michelle Racaneli, Stefany Araújo e Thaís Rossi.

 Operação de Som e Iluminação: Vinícius Prates. 

Construção de Cenários e Bonecos: Aguinaldo Rodrigues, João Santiago, Michelle Racaneli, Stefany Araújo, Thaís Rossi, Vinícius Prates e José Valdir Albuquerque. 

Orientação para Confecção dos Bonecos: João Araújo.

Trilha Sonora: Yuri de Francco. 

Produção Executiva: Adryela Rodrigues

 

EXPEDIÇÃO PACÍFICO

Venho reiinterar apos hoje ir ver a peça expediçao pacífico, que vocês se superam a cada espetáculo. Trazendo ao publico peças sempre integradas ao mundo atual, embora mantendo a magia do infantil. Amei a peça e a criatividade da Cia, usando os sacos de lixo. Uma grande variedade deles, criando magia e emoção . Parabéns e somos fãs da qualidade do trabalho da Truks!!! Sempre....

Livia ( quadrigemeos) - 29/10/2016

SONHATÓRIO

Acabamos de assistir à peça Sonhatório, no Colégio Mobile, e nos divertimos muito, a ideia é maravilhosa e vcs são ótimos! Nao esperava me emocionar tanto com a mesnsagem do final!! Parabéns!

Paola Jacob - 03/09/2017

SONHATÓRIO

Tivemos o imenso prazer de assistir hoje a peça Sonhatório, que de peça infantil conseguiu ser maiúscula e transmitiu uma mensagem fantástica, e como pai fiquei emocionado,pois tive o prazer de subir ao palco no encerramento do espetáculo, e vi meu filho sorrindo de forma impagável, o que me demostra que estou no caminho certo, mostrando a ele o teatro. Obrigado aos atores Gabriel Sitchin, Rafael Senatore e Rogério Uchoas que transmitiram e atingiram o objetivo de emocionar o publico. PARABéNS!!!!

João Carlos Cordeiro - 03/08/2014

EXPEDIÇÃO PACÍFICO

Obrigado pela tarde fantástica dada a nós no SESC Santo André. Que o riso seja sempre a assinatura da dupla. Saibam que nossa imaginação foi renovada a ver o que vocês fazem com tanta paixão e criatividade. Com imensa gratidão, Leandro e Famí­lia.Zoo-Ilógico )

Leandro Lima - 15/09/2014

ZOO-ILÓGICO

Ontem, meu marido e eu levamos nossa filha de 5 anos para assistir ao \"Zoo-ilógico\". Ela vibrou o tempo todo, não piscou os olhos. A peça é linda, muito criativa. Eu me emocionei no final, quando os atores tiram o chapéu e começam a retirar vários \"bichos\" da cesta, informando que ainda há muitos... lindo!! é um grande incentivo a nossa criatividade! Parabéns! Abraços, Patrí­cia.\"

Patrí­cia Marçal - 23/03/2011

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